O Deus Criador
Pesquisando
e estudando o conceito teológico proposto no Wiccanismo podemos identificar o
lado masculino, o Deus Criador, em muitas religiões modernas.
O Deus Criador
é a ideia que o Wiccanismo passa sobre as grandes forças do universo e da
criação. O universo está em constante mutação, em ciclo de destruição e
criação, destes ciclos são feitos estrelas, cometas, planetas, o sol, a terra e
a lua.
O Deus Criador
é onipotente, onipresente e não responde à nada, suas forças são absolutos e
inquestionáveis. Mistério e matéria eterna de estudo da ciência moderna.
Em uma
visão mais simples, o Deus Criador, é o universo, a galáxia e suas leis
naturais, hoje conhecidas como gravidade, magnetismo, energia nuclear forte e
fraca e assim por diante.
Com sua
magnitude e onipotência, não pode-se entende-lo, não pode-se questiona-lo, pois
perante a ele nada podemos fazer.
Porem
este o Deus Criador, necessitou de uma consciência, alguém que lhe contemplasse
e até desse motivos para tudo que foi criado.
Assim em
um lugar o Deus Criador apazíguo o seu poder absoluto e criou a Grande Mãe. A
Mãe Natureza a Deusa. Dela tudo foi gerado, dela tudo nasceu, e como não
existia a consciência, até mesmo o Deus Criador nasceu da Grande Mãe.
É um
conceito difícil de ser entendido em um primeiro momento, mas aos poucos vamos
encaixando as peças. Desta forma, a Deus Mãe deu a luz (Espírito) ao Deus
Criador (Corpo) que criou a Deusa Mãe.
O Deus
Criador é representado como um cervo, um Deus Córneo, pois os chifres dos cervos representam virilidade, poder, sexualidade, o masculino e sua força.
Esta
figura que na criação de algumas novas religiões foi associado a figura
Satânica, uma forma de atrair seguidores e afastar curiosos através do medo.
O mal no
Wiccanismo é encarado como uma má escolha de um ser, onde ele escolhe ter
vantagens prejudicando o próximo. Lembre-se do princípio comentado
anteriormente: " Fazer o bem, utilizar seu conhecimento a favor do próximo
e de você mesmo, somente se não fazer mal a ninguém", o princípio
primordial da harmonia.
O Deus Cornífero é uma das duas principais divindades encontradas na Wicca e algumas formas relacionadas de Neopaganismo. O termo deus Corníferi é anterior à Wicca, e é um termo sincrético do início do século XX para um deus antropomórfico com chifres ou antleros com origens pseudohistóricas, parcialmente baseadas em deidades masculinas com chifres,[1], a partir de uma gama de mitologias, mesmo que historicamente não relacionadas.
Essas divindades incluem, por exemplo, o celta Cernuno, os gregos Pan, Dionísio, Apollo e sátiros, e mesmo pinturas rupestres do Paleolítico como "o Bruxo" ("Le Sorcière") na caverna francesa de Le Trois Frères.
O deus Cornífero para um Bruxo é o Consorte da Deusa Mãe, a Criadora e Incriada. Esta é a visão dos Neopagãos na religião Wicca.
O deus Cornífero é o deus fálico da fertilidade. Geralmente é representado como um homem de barba com casco e chifres. Ele é o guardião das entradas e do círculo mágico que é traçado para o ritual começar. É o deus dos bosques, o rei do carvalho e do azevinho e senhor das matas. É o deus que morre e sempre renasce. Seus ciclos de morte e vida representam nossa própria existência.
A mais antiga imagem conhecida do deus Cornífero é aquela do deus com chifres de cervo ou alce, o Senhor das Florestas. Com o passar do tempo, à medida que a humanidade se tornava sedentária, passando da fase coletora para o desenvolvimento de uma agricultura e a domesticação de animais, surgem as imagens do deus com chifres de touro, carneiro, veado e bode. Em todo caso, todas essas imagens o representam como o deus portador da renovação e da virilidade.
O antigo Cornífero é o Caçador das Florestas, o Homem Verde, o Senhor dos Animais, o ctônico e escuro Senhor das Sombras que habita o submundo, o Senhor da Morte. O deus em seu único aspecto celeste representa o Sol – representando o pilar masculino, porém seus principais atributos, que o concretizam como o deus na Wicca, são esses citados.
Com o surgimento da agricultura, o deus torna-se associado às culturas agrícolas, como o Senhor das Colheitas, que se oferece em sacrifício para que a humanidade possa sobreviver. A origem dos ritos da comunhão é muito antiga, quando o povo consumia a natureza divina transformada em pão e vinho, unindo-se ao seu espírito. Esses ritos estavam intimamente ligados aos mistérios da transformação e reencarnação, e eram retratados nos ciclos do reino vegetal e no mito da Roda do Ano ou calendário Wiccano.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Deus_Corn%C3%ADfero
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